O consórcio Aegea venceu o leilão realizado em 11 de abril, na B3 em São Paulo, para concessão dos serviços de água e esgoto em 99 municípios paraenses. O projeto, estruturado pelo BNDES, prevê R$ 15,2 bilhões em investimentos: R$ 5,2 bilhões em abastecimento de água e R$ 10 bilhões em esgotamento sanitário. A outorga fixa foi de R$ 1,168 bilhão no Bloco A, R$ 140,9 milhões no Bloco B e R$ 117,8 milhões no Bloco D.
A meta é atingir 99% de cobertura de água e 90% de esgoto até 2033 no Bloco A e até 2039 nos Blocos B e D. Hoje, o Pará tem 64% de cobertura de água e apenas 8,65% de esgoto — índices abaixo da média nacional. Em Belém, futura sede da COP30, o cenário é de 75% de água e apenas 15% de esgoto tratado.
O projeto também foca em indicadores de desempenho, redução de perdas (hoje em 51,6%) para até 25% até 2033, e melhoria da satisfação dos usuários. Segundo o BNDES, o modelo integra o Novo PAC e trará emprego, renda e qualidade de vida para os paraenses, além de atrair capital privado ao Norte do país.
A Cosanpa seguirá como produtora de água em Belém, Ananindeua e Marituba (Bloco A). Nas demais cidades, as novas concessionárias assumem integralmente os serviços. O BNDES também estrutura concessões similares em outros estados do Norte e Nordeste, além do projeto de Goiás, reforçando o compromisso com a universalização do saneamento no Brasil.
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